terça-feira, 14 de agosto de 2012

Como foi: 22ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo

   Fui eu e meu namorado. Como não queríamos bagunça, fomos logo do primeiro final de semana da Bienal. Os ingressos foram comprados antecipadamente e chegamos pouco antes do meio dia, por incrível que pareça, ainda era cedo.   
   Toda essa "estratégia anti-muvuca" deu certo. Logo na estação Tietê do metrô pegamos um ônibus gratuito para o evento. O ônibus estava lá paradinho esperando o pessoal e não tinha fila (Oh!!!). Na entrada da Bienal, formou-se uma fila imensa para comprar ingressos, mas para quem já estava com os ingressos na mão era só entrar, sem fila nenhuma (Oh!!!). Acho que a maior fila que eu peguei ao longo do dia foi a do banheiro!
   O lugar é enorme, a primeira coisa que eu fiz foi pedir um mapa para um funcionário do balcão de informações. Depois, fomos para uma das praças de alimentação. Havia muitas opções e muitos lugares para sentar, mas tudo muito, muito caro. Pude ver que algumas pessoas haviam levado lanches de casa, confesso que nem tinha pensado nisso: fica para a próxima!!!
   No meio de livros, livros e mais livros, tive uma surpresa muito agradável. A autora e chef de cozinha Rita Lobo estava no estande da editora SENAC autografando seu livro "Panelinha - Receitas que Funcionam". E assim, no susto, garanti os meus (meu livro e meu autógrafo)! Atenção para a "dica" da Rita Lobo.


   Havia vários escritores autografando lá. Estava o Ziraldo, e como era seu aniversário teve parabéns e tudo. Também vimos o Maurício de Sousa, o Padre Marcelo Rossi (com uma fila gigantesca, a maior que vimos), o Senhor Barriga da Turma do Chaves e um rapaz que não tínhamos a menor ideia de quem era, aí o segurança e uma tiete alucinada nos explicaram que era o Thiago-do-Rebeldes (seja lá o que isso signifique).
   Bem no meio da exposição, havia um estande com vários brinquedos artesanais. Nesse mesmo estande, contadores de histórias criavam histórias na hora, com a ajuda dos visitantes e inspiração nos brinquedos expostos, crianças e adultos acompanhavam atentamente.


   Demorou um pouco, mas uma hora começo a encher de gente, mas nada que causasse pânico, era só saber escolher "as ruas" por onde passar.
   Descobrimos livros novos, editoras novas, quase que um mundo novo. Foi muito, muito bom, mas... sempre tem um mas, né?! Duas coisas me incomodaram na Bienal: a primeira é a falta de descontos, podíamos contar nos dedos de uma mão os livros com descontos nos estandes das editora; algumas livrarias  estavam fazendo "saldão", mas aí era aquele esquema de sebo bagunçado, várias obras misturadas, livros com capa danificada e coisas do tipo. A segunda e mais irritantemente irritante era a abordagem das pessoas que estavam trabalhando dos estandes de editoras de revistas; era muito desagradável passar por um corredor e pessoas ficarem te chamando para ganhar um brinde, que não saía de graça, tinha que ouvir uma  ladainha sobre a promoção da assinatura. Engraçado que não usavam a palava assinatura, mas "incentivo à leitura" (?!?!). Às vezes, no mesmo estande, fomos abordados por várias pessoas diferentes. Muito chato isso!
   Tirando a minha rabugice e sovinice ir à Bienal foi um excelente passeio. Vale a pena se programar para ir no começo, durante a semana se possível, comprar os ingressos com antecedência e, se quiser economizar, levar um lanchinho de casa. Na próxima estarei lá com certeza!
 

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