terça-feira, 31 de maio de 2011

Detalhes

Não posso dizer que conheço bem a cidade onde eu moro (AINDA não), mas posso dizer que uma das metas do blog já foi atingida: estou muito mais atenta aos detalhes...






... mesmo num lugar tão prosaico....






... quanto uma praça de alimentação de um shopping.



quarta-feira, 25 de maio de 2011

Como foi: 1º Encontro Quadrinhos na Cia.

Eu não disse que para os eventos da Livraria Cultura tem que chegar com bastante antecedência?! Pois bem, para o 1º Encontro Quadrinhos na Cia. não foi diferente. Antes de entregarem as senhas, a fila já estava enooOOoorme. Estava tão concorrido que dos quatro debates que teve, para o terceiro eu não consegui senha. :( Mas tudo bem, tudo bem...

O encontro foi bem esclarecedor pra mim que não conheço muito bem esse tema. Fiquei realmente com vontade de conhecer mais. Fui fisgada pelo que foi identificado como filão de mercado: as adaptações literárias. Estou curiosíssima pra ler as mencionadas no encontro: "Jubiabá", de Jorge Amado e adaptação de Spacca, "Clara dos Anjos", de Lima Barreto e adaptação de Wander Antunes e Marcelo Lelis, e "O Alienista", de Machado de Assis e adapatação dos irmãos Gabriel Bá e Fábio Moon.

Além das adaptações literárias, também foi tema de debate o mercado estrangeiro, as autobiografias e a nova geração de quadrinhistas. Entre os participantes dos debates estava Vitor Caffagi criador do fofíssimo "Pequeno Parker".

Depois dos debates a tietagem rolou solta, formaram-se filas e filas para pegar autógrafos com os autores. Olha só...


E como já estava nos meus planos, fui até a exposição "Debret - Viagem ao Sul do País", e por fim comprei o meu exemplar de "Debret em Viagem Histórica e Quadrinhesca ao Brasil".

O editor da Quadrinhos na Cia., André Conti, garantiu: ano que vem tem mais!!!

Como foi: IV Festa Nossa Senhora do Líbano

Eu fiz o post sobre a IV Festa Nossa Senhora do Líbano pouco antes de ir à festa. Estava um tempinho ruim, chovendo e parando, chovendo e parando. Mesmo assim eu fui e não me arrependi!!!

A festa aconteceu num pátio ao lado da igreja. Havia cadeiras e mesas de plástico e toldos para proteger os participantes. As barracas com comidas típicas estavam margeando o pátio no lado oposto do palco, ou seja, era uma deliciosa e típica festa de igreja.

Já na rua Tamandaré eu pude ouvir a música libanesa tocando. Não conheço muito bem a cultura, então pra mim soa como as animadas música de dança do ventre. Teve várias apresentações de dança e inclusive aquela que eu conhecia: a dança do ventre. Na frente do palco havia um espaço vazio que não demorou a virar uma pista de dança. Os participantes formaram uma ciranda e tudo. Era contagiante, até eu fiquei morrendo de vontade de dançar, mesmo sem saber como.

A comida... nossa.... a comida.... que delícia, que fartura... e que alegria!!! Alegria?! Isso mesmo, em todas as barraquinhas que eu fui (e eu fui em quase todas) sempre ouvia uma brincadeira, um gracejo ou, no mínimo, uma gargalhada gostosa das senhoras que estavam servindo as delícias.






Como era a primeira vez que ia à Catedral Nossa Senhora do Líbano aproveitei pra entrar na igreja. Quando eu entrei... Meu Deus... dê só olhada uma nesse painel...




... esse céu com cor de mar. Que beleza! E a Nossa Senhora do Líbano está pintada na parede, não é um estátua! Um amigo meu, que frequenta a igreja, disse que o artísta plástico que está fazendo esse painel (acreditem ele ainda não está pronto) veio do Líbano especialmente pra esse trabalho.

Eu sei que não devemos tomar a parte pelo todo, mas quando a parte nos dá uma boa impressão acho que podemos fazer isso sim! Então, dos poucos libaneses e descendentes de libaneses que eu conheci, tiro a conclusão que todo libanês é simpático, generoso, alegre e festivo! Ano que vem estarei lá!

Como foi: O Mágico de Oz no Lado Escuro da Lua

Como eu havia dito uma das funções deste blog é ser um diário de viagem (além de roteiro). Então vou registrar minhas impressões em relação às atividades já feitas, começando pela exibição de "O Mágico de Oz" com o álbum do Pink Floyd "The Dark Side of Moon" como trilha sonora.

Cheguei lá no Cine SESC às 22h, uma hora antes da distribuição de senhas e duas horas antes da sessão. Quando cheguei, já havia uma filinha de umas cinco pessoas, mas em menos de meia hora a fila já estava gigantesca. Então fica a dica para o Cine SESC: chegar com muita antecedência aos eventos gratuitos.

Como fiquei duas horas no Cine SESC deu pra conhecer bem o lugar (e sentir vergonha por ser só a segunda vez que ia lá). É bem bonito, os ingressos são bem baratos e pela seleção de filmes que passam lá, o Cine SESC pode servir para dar algum consolo aos órfãos do Cinema Belas Artes. Tem uma cafeteria que serve o curioso pãozinho de tapioca, como eu adooOOooro tapioca, não resisti e pedi, mas confesso que achei bem mais ou menos, viu?!

Entrando na sala de cinema, a primeira coisa que me chamou a atenção foi o tamanho da tela: enooOOoorme! Parecia aquelas telas de cinema de rua em que eu assistia aos filmes de "Os Trapalhões" quando era criança! Fiquei tão impressionada com a tela, que só quando o filme acabou foi que percebi que tinha um bar dentro da sala. De acordo com o site, é o único cinema no Brasil com um bar dentro da sala de exibição e que fica aberto durante toda a sessão!

Junto com o ingresso, recebi um folder e um botton. Lendo o folder descobri que essa sincronia entre o filme e o álbum se chama "The Dark Side of the Rainbow". No folheto tinha algumas das coincidências, mas não funcionou como spoiler, na verdade me deixou mais atenta às cenas mencionadas. Atores com as roupas dos personagens - o Homem de Lata, o Espantalho, o Leão e claro a Dorothy - completavam o clima.



Depois de ver o filme, realmente, é "coincidência" demais. No próprio folder está a declaração dos membros da banda de que o álbum não foi feito sincronizado com o filme, alegam que não havia recursos técnicos para isso na época, mas... mas... não me convence. Até porque, se é apenas coincidência, quem foi a mente iluminada (pra dizer o mínino) que "sem querer", num universo de zilhões de filmes e zilhões de álbuns, percebeu que "O Mágico de Oz" e "The Dark Side of the Moon" estavam sincronizados, hein?!?! Mistéééério...

quinta-feira, 19 de maio de 2011

1º Encontro Quadrinhos na Cia.

Quem gosta de ler provavelmente já conhece a Livraria Cultura. Atualmente ela tem várias filiais, espalhadas por todo o Brasil, mas quando falo "Livraria Cultura" estou me referindo à loja que fica no Conjunto Nacional. Aquele lugar.... nossa... é uma perdição. Além de ser enorme, é bonito e fácil de encontrar o que você quer. Lá tem uma coisa que eu adooOOooro em livrarias, sebos, etc: um lugar pra você folhear e/ou ler o livro quietinho sem nenhum funcionário te olhando feio ou reclamando.

Como se não bastasse ser a loja de livros mais tudo de bom que eu conheço, a Livraria Cultura ainda tem espaço pra eventos! Isso mesmo. Vale a pena conferir a programação no site. São eventos super bacanas, sempre gratuitos (que eu saiba), mas (sempre tem um MAS) concorridíssimos. Então se você ler que deve chegar meia hora antes pra pegar senha, chegue no mínimo uma hora antes, viu?! Depois não diga que não avisei!

Então fique atento, porque sábado que vem, 21 de maio, a partir das 11h, acontece na Livraria Cultura - Loja de Artes, do Conjunto Nacional, o 1º Encontro Quadrinhos na Cia, confira a programação aqui. Quadrinhos na Cia. é o selo da editora Companhia das Letras especializado em quadrinhos. No encontro participarão vários expoentes do quadrinho nacional, como os irmãos Fábio Moon e Gabriel Bá, Spacca e Lourenço Mutarelli.

Para quem não entende nada do assunto (como eu) é uma boa oportunidade de conhecer. Dê uma olhada no post do meu consultor bloguístico, ele sim é um expert em quadrinhos. Mas quer dizer, "não entende nada"?! Não é bem assim, não! Eu vou levar o meu exemplar do "D. João Carioca - A Corte Portuguesa no Brasil (1808-21)" para o Spacca autografar. E aproveitando o ensejo, vou dar uma passadinha na Caixa Cultural - Vitrine Paulista, que também fica no Conjunto Nacional para ver a exposição "Debret - Viagem ao Sul do Brasil". Quem sabe eu não saia com mais um exemplar autografado do Spacca, o "Debret em Viagem Histórica e Quadrinhesca ao Brasil"?!

quarta-feira, 18 de maio de 2011

9ª Semana de Museus

Tem muita gente que acha que museu é coisa chata. Confesso que quando era criança era exatamente isso o que eu pensava, só ia em museu com excursão da escola. Agora que sou mais velha (só um pouquinho), eu adoro ir a museus. Só que eu gosto de ir sozinha, se for acompanhada, a pessoa tem que ser extremamente paciente ou extremamente independente, porque eu leio tooOOoodas as plaquinhas, todos os painéis e assisto a todos os vídeos. Eu sei, eu sei, admito: sou chata!

Quanto às exposições, eu sempre cometo um erro que, agora, pretendo corrigir: eu só vou aos museus super famosos e nas exposições de artistas mais famosos ainda. Então já viu, né?! É aquela fila, aquela muvuca e aquele estresse. Foi viajando que eu percebi que deveria valorizar mais o próprio acervo dos museus e as exposições permanentes. Lembro que numa das poucas viagens internacionais que fiz passei o dia inteirinho num museu e não vi nem metade do que tinha, fiquei morrendo de inveja das pessoas que moravam lá e que podiam aproveitar o museu, aí me dei conta de que não aproveitava nada os museus da minha própria cidade, tsc, tsc...

Então hoje é o dia de se reconciliar com os museus, porque hoje, dia 18 de maio, é o Dia Internacional de Museus. Você sabia que tinha esse dia?! Pois é, essa data comemorativa foi criada pelo Comitê Internacional de Museus (ICOM) - hein?! -, trata-se de uma ONG, que, segundo o site, tem relações formais com a UNESCO. Pra comemorar o Dia Internacional de Museus, nesta semana (16 a 22 de maio de 2011) acontece a 9ª Semana de Museus, evento promovido pelo Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM) - hein?! (2) - é um instituto do governo federal, ligado ao Ministério da Cultura e responsável por tudo que diz respeito aos museus.

A Semana de Museus deste ano traz o tema "Museu e Memória". A programação completa tem mais de 300 páginas em arquivo .pdf (caramba!!!), traz eventos em todo o Brasil. Mesmo se não der pra aproveitar as atividade especiais desta semana, vale a pena acessar a programação só pra ver quantos e quais museus existem na sua cidade. Eu, por exemplo, descobri que em São Paulo existem o Museu Contemporâneo das Invenções - Inventolândia e o Museu da Energia de São Paulo!!! Tenho certeza que você vai encontrar museus que nem imaginava!

domingo, 15 de maio de 2011

IV Festa Nossa Senhora do Líbano

A cidade de São Paulo é famosa por ser cosmopolita. Aqui tem imigrantes de todos os lugares do mundo, eu mesma não nasci em São Paulo. Se a cidade recebe bem os imigrantes aí já é outra conversa. Temos que admitir que há diferença entre a recepção às pessoas vindas de regiões pobres e pessoas vindas de regiões mais abastadas do Brasil. Os chineses ou os bolivianos não são tão bem recebidos quanto os italianos ou franceses por exemplo. Se há preconceito entre paulistanos de bairros diferentes, imagine em relação às pessoas de outros Estados ou outros países.

Só que pro preconceito e pra outras coisas tristes da cidade já existem os jornais, telejornais e revistas, né?! Aqui no Turismo em Casa vamos tratar das coisas boas da cidade. Então vamos aproveitar a cultura, a culinária, a influência dos diversos povos que compõem a cidade.

Neste final de semana acontece na Catedral Nossa Senhora do Líbano em São Paulo a IV Festa Nossa Senhora do Líbano. Terá shows, apresentações, danças e, claro, comida típica libanesa (hummmm). Também é uma oportunidade pra conhecer mais a cultura libanesa e principalmente, já que a festa é numa igreja, a religião católica maronita. As festividades começam à partir das 13h no domingo e a entrada é FRANCA. Aproveitem!!!

sexta-feira, 13 de maio de 2011

O Mágico de Oz no Lado Escuro da Lua

Ah... a sexta-feira 13 é cheia de mistérios... e esta vai trazer mais um mistério, uma lenda... Bem, eu sou uma negação pra rock. Nasci e fui criada em meio à MPB, mas até EU já ouvi falar que o disco "The Dark Side of the Moon", da banda britânica Pink Floyd, acompanha as imagens do filme "O Mágico de Oz". Será verdade?!?!

Quem já viu e ouviu os dois juntos diz que é verdade, que há várias correspondências. Vi, no falecido programa Top Top da MTV, num episódio sobre lendas da música ou algo assim, essa "coincidência". O programa apresentava algumas cenas do filme. Lembro-me de uma em que o Espantalho dançava loucamente e o disco, sincronizado, tocava "the lunatic is in my head". Contaram-me que na hora em que a Dorothy tenta ouvir o coração do Homem de Lata, no CD está acabando uma faixa e é possível ouvir a batida de um coração. Curioso, né?!

Eu já assisti ao filme, mas confesso que nunca ouvi o tal CD (não me xinguem, eu já disse que meu negócio é MPB). Então estou curiosíssima pra saber se é verdade ou não. Se você também está, hoje, sexta-feira 13, você poderá matar sua curiosidade. O Cine SESC vai exibir o filme "O Mágico de Oz" com o álbum "The Dark Side of the Moon" como trilha sonora! E melhor, de graça! E como é sexta-feira 13, o horário só poderia ser um: MEIA NOITE!!!

E mais uma curiosidade, agora sobre o livro "O Mágico de Oz", porém, antes, uma observação: meu consultor bloguístico disse que essa curiosidade não tem nada de curiosa, é muito da chata mesmo, então vou fazer só um link, se você gosta de economia clique aqui, se não gosta, bem... o post acabou.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Bilhetes de Viagem

No post anterior já declarei todo o meu amor ao metrô, mas acho que surgirão mais e mais posts sobre ele. Aqui vai mais um. Você já ouviu falar no Cartão Lazer?! O Cartão Lazer ou BLA (Bilhete Lazer) é um cartão especial do metrô e da CPTM. Ele só funciona nos finais de semana, precisamente a partir das 18h no sábado e domingo o dia todo. Também funciona nos feriados nacionais e estaduais.

O que tem de especial é que a passagem fica mais barata. Em vez de pagar R$ 2,90, você paga R$ 2,35 por viagem. Pra quem sai todo final de semana, no fim do mês dá uma economia e tanto. O cartão custa R$ 2,00 e tem que carregar no mínimo 10 passagens (R$ 23,50). As recargas posteriores serão sempre em lotes de 10 passagens.

Eu já comprei o meu, e a compra foi engraçada: a moça da bilheteria não sabia o que era esse tal Cartão BLA, outra funcionária teve que explicar pra ela o que era. Eu fiquei inconformada com a falta de conhecimento sobre essa tarifa especial, até que, fazendo este post, descobri que a SPTrans também tem uma tarifa especial para os domingos e feriados, e eu não tinha a menor idéia... ai ai, santa gonorância!!!

Provavelmente eu já usei o Bilhete Único Amigão e nem percebi. Na verdade, trata-se do mesmo Bilhete Único que usamos normalmente, mas aos domingos e feriados é possível pegar até 4 ônibus no período de 8 horas (normalmente funciona durante 3 horas) pagando apenas uma única passagem de R$3,00. Legal, né?! Pois é, descobri agora...

A visita ao site do SPTrans me rendeu outra valiosíssima informação além do dito cujo Bilhete Único Amigão: é o Blog Tour, uma lista de roteiros de passeios pela cidade dividida pelas linhas dos ônibus! Achei muuUUuuito legal! É claro que o endereço desse blog vai pra listinha de site do Turismo em Casa.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Viajando de Metrô


Eu A-DO-RO o metrô de São Paulo! Claro que eu não pego no horário de rush, aí é fácil, né?! Então, pra mim (que não preciso ir na Estação da Sé às 19h) o metrô é um ótimo meio de transporte, é rápido e é confortável (eu sei, eu sei, fora do horário de rush). Se alguma coisa é perto de estação de metrô, então é perto e ponto. Certa vez, uma amiga da época do meu ensino fundamental (na verdade 1º grau, é que eu não quero entregar minha idade) disse que não se perdia em São Paulo de jeito nenhum. Eu que só ia de casa pra escola, da escola pra casa fiquei desconfiadíssima e perguntei como ela fazia. Então ouvi a frase que mudaria minha relação com a cidade pra sempre: "se estou perdida, é só pegar o primeiro ônibus que vá pra alguma estação de metrô"! Simples, não?!

Isso já é motivo o bastante pra eu adorar o metrô, mas tem mais. Provavelmente você já viu, mas não prestou atenção, que nas estações do metrô existem muitas obras de arte. No Roteiro das Artes - um mapinha das linhas do metrô - você pode ver quais são as estações que possuem trabalhos artísticos. Além desse acervo permanente, também há exposições temporárias e apresentações de música, dança e teatro: é o Programa Ação Cultural. Para saber a programação completa basta ver (e prestar atenção, claro) os cartazes da Linha da Cultura. Esses cartazes ficam sempre nas plataformas, eu costumo lê-los enquanto aguardo o trem.

Tá achando pouco?! Calma que tem mais. Os mais atentos já viram, prestaram atenção e leram várias poesias espalhadas pelas estações do metrô. Se o trem chegou bem na hora que você ia terminar a última estrofe, não se preocupe, no site do metrô estão as poesias expostas e algumas declamações. Se isso não for o suficiente para a sua sede literária, ainda existe o serviço de empréstimo de livros, são as bibliotecas Embarque na Leitura.

Agora, a cereja do bolo, o que eu adoro de paixão é o Turismetrô!!! Funciona assim: no sábado ou no domingo, às 9h ou às 14h, você vai até a Estação Sé e escolhe um entre os cinco roteiros disponíveis. Forma-se um grupo, e um guia, extremamente competente, conduz a turma aos pontos turísticos do roteiro escolhido. Tudo isso pagando só o bilhete do metrô, dependendo do roteiro pode-se gastar até três bilhetes no máximo. Vale muuUUuuito a pena!!! Eu já fui duas vezes, fiz o Roteiro Turismo na Sé e o Roteiro Teatro Municipal. A primeira vez eu fui num domingo e depois eu fui num sábado. Eu preferi o domingo. A cidade está mais tranquila e durante a caminhada (caminha, viu?! vá de tênis!) não ficava trombando em ninguém, o que aconteceu no sábado. Como eu sou metódica (mentira! eu sou louca mesmo) eu pretendo fazer todos os roteiros, até os que eu já fiz, e claro, relatar tudo aqui no meu diário de viagem. Como de costume, segue mais uma listinha, a dos roteiros do Turismetrô:

  • Roteiro Turismo na Sé;
  • Roteiro Turismo na Paulista;
  • Roteiro Turismo na Luz;
  • Roteiro Teatro Municipal; e
  • Roteiro Memorial da América Latina.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Bancos e Centros Culturais

Você acha que bancos não combinam com centros culturais?! Pois, em São Paulo combinam, sim! Não vou passar nem perto da discussão se os bancos são mocinhos ou vilões. Seja lá qual for o motivo, muitos deles têm Centros Culturais, com ótimas atrações, baratinhas e até gratuitas. Alguns desses centros, como o Centro Cultural Banco do Brasil, estão em prédios tão, mas tão bonitos, que já justificam uma visita. Aí seguem os centros culturais, patrocinados por bancos, que eu conheço:


  • Centro Cultural Banco do Brasil. Bem no centro da cidade, em um prédio ma-ra-vi-lho-so. Tem espaço para peças e exibição de filmes. Sempre tem ótimas exposições, daquelas famosonas que formam filas enorme. É possível fazer visita monitorada às exposições ou ao próprio prédio. Os monitores são muito bem informados, são sempre alunos universitários da área de turismo, arquitetura, história... Lá você também encontra uma charmosa cafeteria.

  • CAIXA Cultural São Paulo. Tem dois endereços: um no centro e outro na avenida Paulista. O do centro tem uma fachada enorme, austera, porém linda! O da avenida Paulista é um espaço para exposições dentro do Conjunto Nacional, também é chamado de Vitrine Paulista, e não é à toa, da rua já é possível ver as obras.

  • Itaú Cultural. Fica na avenida Paulista, num prédio enorme e moderno. Nunca fui, acredita?! Tsc, tsc... tô precisando mesmo deste blog, viu?! Já vi algumas exposições e um show. Lá tem  também uma biblioteca muito bacana.

  • Espaço Itaú de Cinema. Não é bem um centro cultural, na verdade é um cinema, quer dizer, vários. Eu conheço o Espaço Unibanco que fica na rua Augusta e sabia que tinha um no Shopping Frei Caneca, mas o na Pompéia, no Shopping Bourbon foi surpresa pra mim, fiquei sabendo agora! Tsc, tsc...

Pra quem está em Curitiba, vale se informar sobre a programação do Teatro HSBC, aquele da propaganda de Natal do Banco Bamerindus (nossa, agora entreguei a idade!!!). E pro pessoal de Recife e Porto Alegre fica a dica do Santander Cultural.

Então... vamos aproveitar o lazer e a cultura que os bancos também podem oferecer.
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domingo, 1 de maio de 2011

Dicionário de Ruas


Você sabe qual a origem do nome da sua rua? Você sabe quem foi Galvão Bueno (não o locutor da Globo, mas a pessoa que deu o nome à rua)? E você sabe o que aconteceu no dia 25 de março, ou no dia 7 de abril? Não!!! Eu também não faço, ou melhor, não fazia a menor ideia até encontrar o site Dicionário de Ruas.

Lá você encontra a origem e o porquê dos nomes das ruas de São Paulo. Meu ceticismo diz que não tem TODOS os nomes, mas os que eu tentei (da minha casa, da casa dos amigos, das ruas famosas que eu lembrei) encontrei todos. Só uma dica: quando for procurar por datas escreva o número por extenso, por exemplo, vinte e cinco de março, no lugar de 25 de março.

E para você não morrer de curiosidade, ou ficar mais curioso ainda, veja a origem do nome de algumas ruas de São Paulo:

  • Rua Galvão Bueno. "Distrito Liberdade. O Dr. Carlos Mariano Galvão Bueno nasceu em São Paulo - Capital, em 10 de janeiro de 1834. Feitos os seus estudos preparatórios matriculou-se na Faculdade de Direito, colando grau em 1860. Em 1867, foi nomeado interinamente professor de filosofia e retórica do antigo curso anexo, em 1874, Lente catedrático de filosofia do mesmo curso. Tornou-se famoso como professor criterioso e culto. Em 1877, publicou um tratado de filosofia, que logo se popularizou entre a classe acadêmica. Morreu afogado em 24 de maio de 1883, quando pescava nas águas do Tamanduatei".

  • Rua Vinte e Cinco de Março. "Distrito Sé. A origem dessa rua remonta ao século XVIII, quando então ela era chamada de Beco das Sete Voltas. Naquela época ela acompanhava, mais ou menos, as margens sinuosas do Rio Tamanduateí, daí as sete voltas ou sete curvas do rio. Posteriormente, e já no século XIX, o beco recebeu a denominação popular e de Rua de Baixo, justamente pela sua localização, na parte baixa da cidade em relação à colina do Pátio do Colégio. No dia 28 de novembro de 1865, por proposta do vereador Malaquias Rogério de Salles Guerra, a Rua de Baixo passou a chamar-se Rua 25 de Março e isso desde a atual rua Carlos de Souza Nazaré, um de seus limites até a projetada Praça do Mercado, a atual praça Fernando Costa e desse ponto em diante até a Ladeira do Carmo, atual Av. Rangel Pestana. Pouco tempo depois, e em todo o seu traçado, foi mantido o nome de Rua 25 de Março. A data 25 de Março lembra a data de juramento da primeira constituição do Brasil independente, promulgada por Dom Pedro I no ano de 1824".

  • Rua Sete de Abril. "Distrito Consolação. A Rua 7 de Abril teve origem entre os anos de 1786 e 1798. Nessa época, era governador da Capitania de São Paulo o capitão general Bernardo José de Lorena, Conde de Sarzedas, responsável por várias providências sobre o calçamento da cidade, alinhamento de ruas e construção de estradas. Coordenou, também, a reconstrução de uma pequena ponte sobre o ribeirão Anhangabaú, próximo da atual Ladeira da Memória, que ganhou o nome de Ponte do Lorena. Em frente à ponte, foi aberta mais tarde a rua que foi chamada de Rua Nova da Ponte do Lorena. Em 1814, o engenheiro Daniel Pedro Muller a ela se referiu como Estrada para a Cidade Nova. Anos depois, a população já a chamava de Rua da Palha. Para este nome, a explicação mais aceita refere-se à cobertura (telhado) das casas que existiam nessa rua feitos de sapê ou palha, técnica muito comum em áreas rurais. Nos primeiros anos do século XIX, a então Rua da Palha era constituída por casas humildes, algumas não passando mesmo de casebres, habitadas por gente muito pobre e, após 1828, por estudantes da Faculdade de Direito. Em 1855, o jornal Correio Paulistano a ela se referiu como um penhasco que deveria ser galgado por alguém que quisesse seguir dos Piques para o bairro da Luz. O nome 7 de Abril foi sugerido pela primeira vez no dia 04/05/1831 pelo vereador Cândido Gonçalves Gomide para "perpetuar-se a memória da gloriosa vitoria conseguida no Rio de Janeiro pelo povo contra o poder injusto e iniquo, vitória que libertou a pátria do pesado jugo que a oprimia ". Referia-se ele à Abdicação de D. Pedro I ao trono brasileiro que, naquela época, foi considerada como a segunda Independência do Brasil. Porém, ele sugeriu que este nome fosse aplicado à antiga Rua do Rosário, hoje 15 de Novembro. Tal alteração não foi aceita e o nome foi aplicado à Ponte do Lorena. Porém, também aqui o nome foi esquecido. No dia 28 de novembro de 1865, por proposta do vereador Malaquias Rogério de Salles Guerra, a Câmara aprovou o nome de Largo 7 de Abril para o antigo Largo dos Curros, atual Praça da República. No dia 8 de maio de 1873, o vereador Alves Pereira sugeriu a mudança de Rua da Palha para Rua 7 de Abril, porque ela seguia para o largo de mesmo nome. A sugestão foi aprovada".

sábado, 30 de abril de 2011

Viajando pelas Bancas de Jornal


Bancas de jornal?! Sim, isso mesmo. Antes que alguém me xingue porque não fiz a menor menção ao Guia da Folha ou à Veja São Paulo, eu me explico. Não disse que adorava listinhas e classificações (arbitrárias que só fazem sentido na minha cabeça)?! Então! Aqui está a lista do que tem nas bancas de jornal que podem ajudar nesta viagem:


  • Veja São Paulo. Meus pais sempre gostaram de ler a revista Veja, acho que meu pai assina até hoje. Eu faço parte do grande coro que acha a revista super tendenciosa, mas tenho que admitir: a Veja São Paulo é muito legal. Claro que deve ser apreciada com moderação, pelo menos por pessoas com o meu (baixo, ínfimo, risível, empresta 5 conto) orçamento, já que é dirigida pra classe AAA super plus +.

  • Guia da Folha, suplemento do jornal Folha de São Paulo às sextas-feiras. É o que eu estou mais acostumada a consultar, mas assim como o site Guia da Semana, costumo ler apenas a parte de cinema. Espero corrigir isso, urgentemente!

  • Divirta-se, suplemento do jornal O Estado de São Paulo às sextas-feiras. O logo é um emoticon super simpático (:D). Comecei a ler recentemente, mas cometo o mesmo erro, só leio a parte de cinema.

Sei que quase todo jornal tem um suplemento de lazer e cultura, mas como não li, achei melhor não incluí-los. Assim que me inteirar dessas outras publicações eu prometo acrescentá-las.

Viajando pela TV



Quando se mora numa cidade grande como São Paulo o que não falta é lugar para procurar informações de atrações e eventos. Ainda bem! A televisão pode ser uma dessas fontes. Muita gente fala mal do que passa na TV. Tem muita porcaria, é verdade, mas o controle remoto está na nossa mão, né?! Se você tiver um pouquinho de paciência e curiosidade para procurar, tenho certeza que vai encontrar muita coisa legal.


Então, segue mais uma listinha (eu não disse que adorava isso?!). Estes são os programas de TV que acredito que possam orientar a minha viagem:


  • Metrópolis, TV Cultura, de segunda a quinta às 23 horas, sexta às 23h30 e domingo às 20 horas. Eu adoro esse programa, mas só assisto aos domingos, porque, durante a semana, costumo dormir bem cedo. Mas... a-há!!! Descobri agora, fazendo este post, que é possível ver o programa inteirinho na Internet (ai ai... a tecnologia...).

  • Espaço Mix, Mega TV, terças-feiras às 21h30. Também dá para ver pela Internet. Pois é, achou que só tinha propaganda de lojas nesse canal, né?!

  • Antena Paulista, Globo, domingo às 7h05. Pois é, é beeem cedinho e no domingo ainda por cima, mas adivinhem?! Os vídeos estão na Internet!

  • TV Minuto, metrô. Metrô?! Como assim?! É, sabe aquelas telinhas no metrô?! Então, tem uma programação interessante. Sempre com dicas de peças, shows, exposições. Vale a pena dar uma olhadinha.

Se alguém tiver mais alguma dica, é só me avisar que acrescento na lista.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Navegando pela Rede


Uma ferramenta extremamente útil para a minha viagem será a Internet. Aliás, útil para tudo, né?! Como eu adoro listinhas aqui vai mais uma:



  • http://www.capital.sp.gov.br/portal/ Site da Prefeitura de São Paulo. Tenho certeza que a maioria das pessoas nunca pensa no site da prefeitura como uma fonte de informações turísticas, né?! Mas está aí a dica! Vale a pena!

  • http://www.guiadasemana.com.br/sao-paulo O Guia da Semana traz informações de várias cidades, fica a dica pra quem não é de São Paulo. Confesso que só consultava esse site para ver os horários do cinema, só recentemente me aventurei na sessão Passeios.
  • http://catracalivre.com.br/sp/ Nossa!!! Nem acredito que tinha esquecido!!! Esse site traz as atrações da cidade que são de GRAÇA ou muito baratas! 
Como sempre, sugestões são bem-vindas.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Viajando pelas Prateleiras




Eu, como a maioria dos turistas, pretendo usar guias e mapas para a minha viagem. Conheço muita gente contra esse tipo de roteiro, eu não me oponho, muito pelo contrário, adoro um planinho, uma receitinha. Claro que a gente não deve conhecer apenas os pontos turísticos de um lugar, mas se esses pontos não fossem importantes, seja por razão histórica ou estética, não seriam pontos turísticos, né?!
Bem, falando em guias, já tenho três, mas quero aumentar minha biblioteca sobre o assunto. Não vou me ater apenas a guias turísticos, vou procurar também livros de história, arquitetura, fotografia e tudo o mais que puder me ajudar. Sugestões são sempre bem-vindas.

Como adoro uma listinha, este post vai ser a lista de livros do Turismo em Casa:


• Guia São Paulo, Guia Quatro Rodas, 2003. (Nossa!!! 2003?! Está vendo como esse projeto é antigo?!)

Guia São Paulo, Guia Quatro Rodas, 2008. (Acredito que seja o último)

Dez Roteiros Históricos a Pé em São Paulo, Roney Cytrynowicz (organizador), Editora Narrativa Um, 1ª edição, 2008.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Início da Viagem


Este blog é na verdade um roteiro/diário de viagem. Para essa viagem que pretendo fazer não vou pegar avião... Trem?! Talvez. Mas com certeza vou pegar muito metrô, muito ônibus e andar bastante a pé.


Explico: a ideia de fazer o blog Turismo em Casa surgiu com dois tipos de comentário que eu costumo ouvir muito dos meus amigos.

1º) dos amigos que viajam para o exterior e voltam cheios de queixas em relação ao Brasil e à cidade em que moram (no meu caso, São Paulo). Eles voltam dizendo que não há o que se ver ou fazer aqui. E, principalmente dos que conhecem a Europa, eu ouço muito que aqui não há cultura ou história.
2º) dos amigos que não nasceram ou (ao contrário de mim) não cresceram em São Paulo eu ouço maravilhas sobre a cidade, mesmo dos viajados. São esses amigos que me indicam os passeios mais legais. Eles conhecem e vasculham cada pedacinho com uma curiosidade voraz que, confesso, me dá inveja!
Diante disso, eu me propus a uma viagem longa, aliás, interminável. Aqui está o seu começo. Espero provar que meus amigos reclamões estão errados e despertar em mim, e em quem quiser me acompanhar, o olhar deslumbrado de turista em relação ao lugar onde moro.